Os ponteiros alinhados
supri o desejo em goles solitários
meu silêncio motivado sem porém
ergui a cabeça por um momento
Eu estou gasto
ao ralo das ruas minha honra
quando olhei as estrelas
ontem a noite, quem mais?
Eco de heróis dissipados...
terça-feira, 9 de outubro de 2012
A liberdade dos pássaros não passa de ilusão quando a carne cede ao tempo
Perdi para a cidade
o brilho que eu tinha
e por ela agora, só essas luzes
amareladas com seus imperiais
que cavalgam as costas
da classe A de cus frouxos
Embebido em esquecimento
meu amargo é teu doce
que fere a boca que se cala
contra mim foi palavras
atos falhos me fizeram eu mesmo
Ossos metalicos batiam-se
vômitei bebês que escorreram
ao ralo a baixo e se tornaram deus
exaltei a minha fome antes
após isso foi apenas vaidade
Em minhas mãos trêmulas
o copo vazio que enchi do meu eu
que num tropeço no escuro
ainda restava o gole derradeiro
o brilho que eu tinha
e por ela agora, só essas luzes
amareladas com seus imperiais
que cavalgam as costas
da classe A de cus frouxos
Embebido em esquecimento
meu amargo é teu doce
que fere a boca que se cala
contra mim foi palavras
atos falhos me fizeram eu mesmo
Ossos metalicos batiam-se
vômitei bebês que escorreram
ao ralo a baixo e se tornaram deus
exaltei a minha fome antes
após isso foi apenas vaidade
Em minhas mãos trêmulas
o copo vazio que enchi do meu eu
que num tropeço no escuro
ainda restava o gole derradeiro
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