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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Cabeça de Elefante

A mesmice de acariciar o peito

relembrar do que foi dito
do vômito escondido nos lençóis
do terço pendurado na cama 
que nunca teve um drama 



era o cheiro das pernas 
que prendia a corda com mais força
aquelas bocas monstruosas 
te jurando infinito
relendo os jornais espalhados em cada canto do quarto miúdo
despedidas como carrapatos arrancados do escroto 
havia um moleque franzino duelando com a altura do abacateiro

Ele pôs a corda lá

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