Acha meu excesso futilidade
crucificado voluntariamente
diante de mim o Jesus moderno
que aqui não se agrada
bebês enfiados numa fenda
e pensam ser imperiais
tendo a derrota de não ser
apenas olham os outros
Chumbo nos ossos do papai
Abriu as pernas e mamãe disse; Eu te amo
naquelas manhã clichês
o estômago vazio sempre eterno
bebês enfiados numa fenda
não aprendem a chorar
amarelados sob as luzes da cidade
apenas olham os outros
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Pesadelo
Dias quentes não exigem poréns
muitos indo mais do que vindo
e aqui mais uma vez
até quando?
bocas abertas por todos lados
corpos vazios que caem do copo
quebra-los e desfazer sonhos
que sonhos?
muitos indo mais do que vindo
e aqui mais uma vez
até quando?
bocas abertas por todos lados
corpos vazios que caem do copo
quebra-los e desfazer sonhos
que sonhos?
A igreja
Ajoelhe-se sob o estupro da razão
o passo dado rudemente
Essa serra porém não se encerra
do cinza faço minha crucificação
mas nada dito
amor é sangue que escorre dos iludidos
se espera do céu
falta a si mesmo
Alguns poréns a mais
o passo dado rudemente
Essa serra porém não se encerra
do cinza faço minha crucificação
mas nada dito
amor é sangue que escorre dos iludidos
se espera do céu
falta a si mesmo
Alguns poréns a mais
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Montanhas Geladas
Acorde
decline esse mundo com um toque
um bocejo para ser uma desordem
mais daquela apatia adolescente
agora perdida em cubos mágiacos
clichê antes e agora o que é?
E se permitiu olhar o fundo
da boca aberta que afirmou
perante ao seu deus tão covarde
entre a calçada e o meio fio
cheirando a merda pisada
respeito próprio o que seria?
Cantou-se apatia em silêncio
orelhas cortadas exibidas em mãos
no cio sonoro de quem há
Seguro a mão miúda
o contraste da pele branca
com o sabor da saliva me afogo
suor para começar o que é eterno
no mais alto grau do que é amor
pela amanhã um descanço
Nunca nos acorde!
decline esse mundo com um toque
um bocejo para ser uma desordem
mais daquela apatia adolescente
agora perdida em cubos mágiacos
clichê antes e agora o que é?
E se permitiu olhar o fundo
da boca aberta que afirmou
perante ao seu deus tão covarde
entre a calçada e o meio fio
cheirando a merda pisada
respeito próprio o que seria?
Cantou-se apatia em silêncio
orelhas cortadas exibidas em mãos
no cio sonoro de quem há
Seguro a mão miúda
o contraste da pele branca
com o sabor da saliva me afogo
suor para começar o que é eterno
no mais alto grau do que é amor
pela amanhã um descanço
Nunca nos acorde!
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