Um bebê abandonado na lixeira implorando braços
Quer as tetinhas de um mundo que só existe no papel
quando o sol se aproxima e queima a pela ele pensa que é papai erguendo-o
quando aprende a desejar
mamãe torna-se chuva de verão
Um bebê que pula do galho fugindo da ditadura de deus nas alturas
Que anseia o colo farto de uma sinceridade que só vem antes de uma queda
Tirado e retorcido em algum noticiário onde a primeira lição já foi aprendida
Posto na incubadora de hipocrisia coletiva ele aprendeu a sonhar como deus
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