Declamando Rimbaud
sob meu peito
numa semana em que se perde
levanto e faço café sem açúcar
por quê de doce só o cheiro da noite anterior
ainda ouvindo Rimbaud menosprezo os pássaros lá fora
e toda essa vida gasta
triturada na engrenagem
há essa sereia sem mar diante de mim
Por quê quem tem essa força de atravessar a minha montanha
já ganhou os 7 mares
mas na dúvida ainda fico
se sonhei antes com a boca doce
ou se era meu sangue jorrado pela boca
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