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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O homem mais feliz do mundo

Queria morrer no último mês
Mas só conseguia beber fora do calendário

Queria as noites desesperadas
mas só tinha manhãs de atraso

Eu não tinha nem meio fio
mas eu deitava em qualquer lugar

Das solitárias esperas
dos porres esporrados garganta abaixo

minha estrada é solidão
de anestesias em vidros

de bucetas dobrando amor
no cinza da cidade em mim

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