Quem da noite faz palco
da manhã tormenta
vitimado por horas
sem descanso ao pôr sol
De quem o conforto é um dia já velho e gasto
sorri sim ao pássaro
dê as mãos aos rancores
numa xícara encontra o que possa afoga-los
Na dança morta das coxas brancas
lendo notícias de um mês
respingos de tantos anos
tenha a corda
sem pé na forca
segure o gatilho
não despedace
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